A peregrinação no segundo e último dia começa na Capela São Manuel, no bairro Boa Ventura. O templo fundado em 1954 está encravado por entre as montanhas.
Depois de passar pela bucólica Capelinha de Nossa Senhora Aparecida (Bairro Freitas), o visitante é conduzido para uma exigente subida do Morro conhecido como “Rebenta Rabicho”, a 1110 metros de altitude. É o ponto mais alto do caminho. De lá, ao sul, se avista o vale do Cambuizinho, além da Capela São José (Bairro Pinhalzinho dos Góes). A leste pode-se contemplar o Vale da Boa Ventura, tendo o Alto da Torre, no município de Bueno Brandão como limite da visão.
Cafezais abraçam o visitante.
A exigência dos altos morros é compensada pela contemplação da exuberância da natureza.
O peregrino passa, dentre outras, pela Capela Nossa Senhora da Penha (Bairro Pessegueiros). A escolha da padroeira se deu na década de 1980, exatamente em homenagem aos penhascos ou às altitudes que cercam o templo. A descida da Serra do Pessegueiro guarda outra visão que eleva o espírito de quem se aventura pelo Caminho das Capelas.
Passar pelos arvoredos da estrada que dá acesso ao Bairro Córrego da Onça é outra experiência marcante. O caminho, protegido por árvores e ladeado pelo córrego de águas cristalinas, é refrescante.
Chegar à Capela dedicada à Beata Nhá Chica levará o peregrino a experimentar o que há de mais simples na cultura mineira: a fé.
A partir daí, o destino está próximo: a magnífica Igreja Matriz de São Geraldo Majela, edificada no meio da ampla Avenida Alvarenga Peixoto, enfeitada pelas árvores revestidas de crochê, um dos principais cartões postais desta cidade batizada como “Capital Nacional do Crochê: a terra dos Caminhos’.